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Estudo aponta que Automação pode custar um milhão de empregos mas criar outros tantos até 2030

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22 janeiro, 2019


Automação pode custar um milhão de empregos mas criar outros tantos até 2030

Foi em 17 de janeiro de 2019 apresentado pela CIP - Confederação Empresarial de Portugal um estudo intitulado "Automação e o Futuro do Trabalho em Portugal", elaborado em parceria com o McKinsey Global Institute (MGI) e a Nova School of Business and Economics.
Esse estudo estima o potencial de automação da economia portuguesa até 2030, analisa o impacto da automação na evolução do emprego em Portugal e aborda os desafios que se colocam no processo de transição para a economia digital.
Para o efeito foram analisadas cerca de 800 ocupações e cerca de 2.000 tarefas desempenhadas em diversos setores, tendo ainda sido identificadas 18 competências de base necessárias para o desempenho de qualquer posição e qual a capacidade de automação de cada uma delas.
(Fonte: Lusa)

Nesse estudo está patente que "calcula-se que cerca de 50% do tempo despendido nas atuais atividades laborais poderia ser automatizado com as tecnologias atualmente existentes, o que representa um elevado potencial de automação quando comparado com outros países", e que "em 2030 essa percentagem de tempo crescerá para 67%". Ora, num cenário em que cerca de 26% (do potencial total de 67%) do tempo de trabalho passa a ser automatizado, o estudo antecipa que podem vir a perder-se "o equivalente a 1,1 milhões de postos de trabalho até 2030, com maior incidência nos setores da indústria transformadora e do comércio".

Além desta perspectiva, podemos no entanto notar a «outra parte da equação», isto é, que a automatização em Portugal pode também criar outros tantos empregos na saúde, assistência social, ciência, profissões técnicas e construção, segundo o mesmo estudo, ou seja, "a adoção da automação e o inerente crescimento económico poderão criar entre 600 mil e 1,1 milhões de novos postos de trabalho até 2030, com especial incidência nos setores da saúde, assistência social, ciência, profissões técnicas e construção".

E aqui reside - parece-nos - a pedra de toque deste estudo, ou a possível conclusão que dele poderemos retirar. É que segundo as conclusões do mesmo trabalho, cerca de 1,8 milhões de trabalhadores "necessitarão de melhorar as suas competências ou mudar de emprego até 2030", o que "coloca desafios significativos que exigirão um papel ativo tanto pelo Governo e setor privado no processo de reconversão da força de trabalho". Ou seja, "apesar dos enormes desafios que, no curto prazo, o país terá de enfrentar, a transformação digital da sociedade e da economia nacionais representam uma enorme oportunidade. Para que se minimizem os desafios decorrentes desta transição e para que se potenciam as imensas oportunidades impõe-se uma avaliação de novas políticas públicas e um eficaz plano de requalificação da sociedade, num esforço conjunto entre setor público, empresas e instituições de educação e formação", conclui-se no estudo. 

Daí que a análise desta notícia deva incidir nas duas faces da mesma - o custo, mas também a criação de empregos pelo desenvolvimento e implantação da automação em Portugal, e sobretudo dela sublinhar as oportunidades e desafios que o desenvolvimento tecnológico nos propõe, em especial na formação e qualificação das pessoas, assim como na divulgação técnica e empresarial, para a formação e transformação equilibrada e progressiva da sociedade.

Neste âmbito, é de salientar a acção informativa e formativa que os meios editoriais e jornalísticos têm promovido desde sempre, acompanhando as novidades tecnológicas, ligando os campos empresariais e universitários, e atualizando em repetidas edições os novos conhecimentos.
Se, como este estudo indica, Portugal tem um relativamente alto potencial de automação, devido ao peso da indústria transformadora e às tarefas repetitivas registadas em diversos setores", a transformação digital da sociedade e da economia nacionais passa pela aposta e reconhecimento de entidades como a revista "robótica", ou obras da chancela Engebook como "Automação Integrada".

Sobre a revista “robótica”
Revista técnico-científica, cujo objeto aborda as ciências e tecnologias no âmbito da automação, controlo e instrumentação, com o objetivo de difundir ciência, tecnologia, produtos e serviços, para quadros médios e superiores com formação em engenharia e gestão industrial.

Sobre a obra "Automação Integrada"
Este livro é o resultado do trabalho desenvolvido pelos autores ao longo de vários anos de ensino na área de Automação e, talvez por isso, o seu carácter didático. Destina-se, de um modo particular, a alunos dos cursos de Engenharia Mecânica bem como aos alunos dos vários ramos da Engenharia Eletrotécnica, aos profissionais da área da Automação Industrial e a todos aqueles que, de algum modo, exercem atividades ou estão ligados a esta área.
Neste livro são apresentadas algumas das metodologias de modelação de sistemas de automação, recorrendo sempre que possível a exemplos de carácter industrial, suportados por software de simulação do hardware e dos processos, de forma a tornar mais simples e atrativo o seu desenvolvimento e compreensão. Aborda-se ainda, de uma forma genérica, os comandos mais utilizados na programação dos autómatos programáveis (PLCs), não esquecendo o tratamento de sinais, quer estes sejam discretos ou contínuos (processamento de sinais analógicos).
Dado que a automatização de processos industriais só fará sentido quando encarada como a integração de várias tecnologias, não foram descuradas a variação de velocidade, a instrumentação, a utilização de eventos definidos com base em tabelas e respetivas filas de espera, bem como a interação entre o operador e o processo suportada por displays (HMI - Interface Homem-Máquina).

Adriano M. Almeida Santos
Nasceu em Vila Nova de Gaia em março de 1963. É Licenciado em Engenharia Mecânica, Ramo de Gestão da Produção, pelo Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP) e Mestre em Manutenção Industrial pela Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP).
Atualmente é Assistente do Departamento de Engenharia Mecânica do ISEP onde leciona disciplinas na área da Automação Industrial. É autor e coautor de várias comunicações e artigos científicos apresentados em congressos e publicados em revistas técnico-científicas e da especialidade.
É, desde 2007, Diretor do Laboratório de Automação do Departamento de Engenharia Mecânica. Exerce a atividade de formador em várias áreas de automação industrial nomeadamente na Pneumática, Óleo-hidráulica e Controladores Lógicos Programáveis (PLCs).

António J. S. Ferreira da Silva

Nasceu em Matosinhos em agosto de 1958. É Licenciado em Engenharia Mecânica pela Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP), Mestre em Engenharia Mecânica pelo Instituto Superior Técnico (IST) e doutorado em Engenharia Mecânica pela FEUP.
Atualmente é Professor Adjunto do Departamento de Engenharia Mecânica do Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP) onde leciona disciplinas na área da Automação Industrial. É autor e coautor de várias comunicações e artigos científicos apresentados em congressos e publicados
em revistas técnico-científicas e da especialidade. Exerce a atividade de formador em várias áreas de automação industrial nomeadamente na Pneumática, Óleo-hidráulica e Controladores Lógicos Programáveis (PLCs).



Sobre a chancela Engebook
A chancela Engebook agrega a oferta de conteúdos nos domínios de engenharia, assumindo como missão estratégica a promoção, divulgação e edição de conteúdos especializados afins ao conhecimento técnico e científico, representados pela edição de livros em suporte físico e digital, revistas especializadas, seminários e formações, em temas como eletrotecnia, construção, mecânica, informática, refrigeração, química, energias, automação, instrumentação, entre outros. Após mais de trinta anos de história, prossegue um percurso de forte ligação aos campos académico, técnico e empresarial, constituindo uma das marcas mais fortes na área dos conteúdos especializados em Portugal.

Na booki poderá ainda conferir toda a nossa oferta na área da Automação Industrial.

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