Os crescentes desafios que caracterizam os mercados nacionais e internacionais da atualidade impõem que as organizações adotem continuamente uma postura pró-ativa que lhes permita desenvolver e implementar inovadoras e mais efetivas capacidades de gestão. É através de um profundo e crítico conhecimento das principais Teorias de Gestão, a par de reflexões sobre a efetiva implementação de práticas de gestão, que os diferentes atores, interessados e envolvidos, desde o âmbito político, académico e/ou profissional, desenvolvem competências de elevado nível, conducentes a níveis de eficiência e eficácia fulcrais para o sucesso das organizações.
Com particular interesse para todos aqueles que se encontram a desenvolver a sua formação académica na área da Gestão e afins (Mestrados e Licenciaturas em Gestão, Economia, Sociologia, Engenharia, …), o presente livro apresenta também como público-alvo todos os profissionais que, inseridos nas suas diferentes áreas de atuação, precisam adquirir e/ou atualizar os princípios básicos subjacentes a um efetivo conhecimento das questões fundamentais à prossecução das diferentes atividades na área da Gestão.
PARTE I
PERSPETIVA HISTóRICA DA GESTÃO
1. Introdução a uma perspetiva histórica da gestão
2. A Escola Clássica
2.1. A Gestão Científica e Frederick Taylor
Análise do trabalho e estudo dos tempos e movimentos
(“time-and-motion study”)
Divisão do trabalho e especialização do operário
Incentivos salariais e prémios de produção
O homem entendido como “homo economicus”
Condições de trabalho
Supervisão funcional (“functional foremanship”)
Frank (1868-1924) e Lillian Gilbreth (1878-1972)
Henry Gantt (1861-1919)
Henry Ford (1863-1947)
2.1.1.Contributos e limitações do Taylorismo
Contributos do Taylorismo
Limitações do Taylorismo
2.2. A Abordagem (Gestão) Administrativa e Henry Fayol
Urwick
Gulick
2.2.1.Contributos e limitações da Teoria Administrativa
Contributos da Teoria Administrativa
Limitações da Teoria Administrativa
2.3. Gestão Burocrática e Max Weber
2.3.1.Contributos e limitações da Teoria da Burocracia
Contributos da Teoria da Burocracia
Limitações da Teoria da Burocracia
2.4. Síntese
3. A Escola Comportamental e Humanista
Robert Owen (A new view of society – 1825)
Hugo Munsterberg (Psychology and industrial efficiency – 1913)
Mary Parker Follett (Giving orders – 1926)
Chester Barnard (“The functions of the executive” – 1938)
3.1. O Movimento das Relações Humanas e Elton Mayo
3.1.1.As experiências de Hawthorne
3.2. A abordagem Comportamental e Abraham Maslow, Douglas McGregor e Dale Canergie
Abraham Maslow
Douglas McGregor
Dale Carnegie
3.3. Contributos e limitações das Abordagens Comportamentais
Contributos das Abordagens Comportamentais
Limitações das Abordagens Comportamentais
4. Escola Quantitativa
4.1. Contributos e limitações da Abordagem Quantitativa
5. A Abordagem Sistémica
Conceito de sistema
Tipos de sistema
As organizações como sistemas abertos
5.1. A Abordagem Sistémica e Katz e Kahn
5.2. O Modelo Sistémico e a Abordagem Sócio-Técnica
5.3. Contributos e limitações da Teoria dos Sistemas
6. A Abordagem Contingencial
6.1. Variável tecnológica para a configuração das estruturas organizativas e Joan Woodward
6.2. O ambiente externo e os modelos organizativos e Burns e Stalker
6.3. Tecnologia, ambiente externo e modelos organizacionais e Charles Perrow
6.4. Integração e diferenciação e lawrence e lorsh
6.5. Contributos e limitações da Abordagem Contingencial
PARTE II
PARA AlÉM DAS TEORIAS ClÁSSICAS: UM BREVE OlHAR
SOBRE AS NOVAS ABORDAGENS E FERRAMENTAS DA GESTÃO
1. As novas tendências da gestão
1.1. A Gestão Japonesa. a Teoria Z
1.2. Inovação Organizacional e Gestão da Mudança
Mudança deve ser negociada ou imposta?
Kurt Lewin – Método das Três Fases
Bullock e Battenm – Método das Fases Planeadas
1.2.1.Contributos de Kanter e Peters e Waterman Rosabeth Moss Kanter («The change masters: innovation for productivity in the american corporation» – 1983; «When giant learn to dance: mastering the challenges of strategy, management and careers
in the 1990s» – 1989)
Tom Peters e Robert Waterman (“In search of excellence: lessons from America’s
best-run companies” – 1982)
1.3. Gestão da Qualidade
1.3.1.Contributos dos principais ‘gurus’ da qualidade
Edwards Deming (Out of the crisis – 1986)
Joseph Juran (Quality control handbook – 1951)
Phillip Crosby (Quality is Free – 1979; Quality is Still Free – 1996)
Armand Feigenbaum (Total quality control – 1983)
Kaoru Ishikawa (QC Circle Koryo: General principles of the QC circle, 1970; How to operate QC circle activities, 1985)
Genichi Taguchi (Introduction to quality engineering – 1986)
1.4. Gestão por Objetivos. Processo, vantagens e condicionantes
1.5. Práticas de Gestão de Pessoas e o Desempenho
1.5.1.Focos, indicadores de desempenho e aspetos metodológicos
1.5.2.Eficiência das práticas de gestão de pessoas e desempenho
1.6. Flexibilidade organizacional
Modelo orgânico-flexível da organização
Organização baseada no conhecimento e criatividade
Charles Handy (The age of unreason – 1989)
2. Novas ferramentas e formas de gestão
2.1. O pensamento lean (lean production)
2.2. 6 – Sigma
2.3. O ciclo PDCA (Deming)
2.4. A matriz GUT
2.5. O movimento dos 5S
2.6. O pensamento (relatório) A3
2.7. A análise SWOT
2.8. Brainstorming
2.9. Stakeholders e shareholders
2.10. Matriz BCG
2.11. Benchmarking
2.12. Gestão para a sustentabilidade
PARTE III
APlICAÇÃO PRÁTICA DOS CONHECIMENTOS ADQUIRIDOS
Bibliografia
Carolina Machado
Doutorada em Ciências Empresariais - Ramo de Organização e Políticas Empresariais pela Universidade do Minho (1999). Professora Associada desde 2004, com experiência e interesses de investigação na área da GRH, Gestão Internacional de RH, GRH nas PME, Formação e Desenvolvimento, Gestão da Mudança e Gestão do Conhecimento. Responsável pela área de Organização e Políticas Empresariais da EEG/UM, bem como Editora Chefe do International Journal of Applied Management Sciences and Engineering (IJAMSE).
Teresa Carla Oliveira
Doutorada em Psicologia Organizacional pela Universidade de Londres. Professora auxiliar na Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, e diretora do Coimbra Centre for Innovative Management. Investigadora do Centro de Estudos e Investigação em Saúde da Universidade de Coimbra. Membro do Centro de Estudos Cooperativos e da Economia Social, e do Observatório Permanente da Adoção.
J. Paulo Davim
Doutorado em Engenharia Mecânica pela Universidade do Porto (1997). Agregado em Engenharia Mecânica pela Universidade de Coimbra (2005). Professor Associado com Agregação na Universidade de Aveiro. Engenheiro Mecânico (UP, 1986) e Membro Sénior da Ordem dos Engenheiros. Tem interesses de investigação na área da produção e engenharia mecânica. É Editor da série de livros “Management and Industrial Engineering” na Springer, bem como, co-Editor Chefe do International Journal of Applied Management Sciences and Engineering (IJAMSE).