Este livro trata de uma técnica de programação e análise de sis-temas que vem ganhando força nos últimos anos, conquistando cada vez mais adeptos, e está centrada na visão do sistema como um conjunto de objetos que se comunicam e interagem. Nesse novo modelo, a visão de entrada, processamento e saída é destituída, dando lugar ao foco no objeto, suas características e seus compor-tamentos. Essa ótica cria uma dinâmica de desenvolvimento de sistemas completamente diferente. Tecnologias de desenvolvi-mento de software mais recentes, como é o caso de linguagens voltadas a ambientes visuais, têm adotado extensivamente esse tipo de orientação.
Nesta obra, serão tratados temas como o próprio paradigma, os princípios da orientação a objetos e as estruturas e relacionamentos próprios desse tipo de tecnologia. Todas as técnicas e estruturas tra-tadas aqui, tais como herança, polimorfismo, estruturas Todo-Parte, Generalização-Especialização e conexões de ocorrências, são de-monstradas usando-se pequenos exemplos ilustrativos implemen-tados em Pascal Orientado a Objetos em ambiente Delphi.
O estudo também demonstra passo a passo a modelagem de um pequeno sistema utilizando a técnica da orientação a objetos. Dessa forma, serão apresentados os processos de análise e identificação das classes, objetos, estruturas e relacionamentos, bem como a criação de novos objetos. Por fim, também serão abordados temas que tratam do trabalho em equipe, como é o caso do multidesenvol-vimento e da manutenção, e as vantagens da reutilização de código, da facilidade de manutenção e da consistência que a técnica exibe entre a análise e a implementação em código.
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1 O Paradigma da Orientação a Objetos
1.1 O que são Objetos?
1.2 Objetos Computacionais
1.3 Os Diferentes Tipos de Objetos Computacionais
1.3.1 Objetos Computacionais Visuais
1.3.2 Objetos com Tarefa Relacionada
1.3.3 Objetos Multimídia
1.3.4 Objetos de Domínio do Trabalho
1.4 Análise e Programação Orientada a Objetos
1.4.1 Análise Orientada a Objetos
1.4.2 Programação Orientada a Objetos
1.5 Os Benefícios da Orientação a Objetos
2 Princípios Básicos da Orientação a Objetos
2.1Abstração
2.2 Encapsulamento
2.3 Objetos
2.3.1 Atributos e Métodos
2.3.1.1 Atributos
2.3.1.2 Métodos
2.4 Classes
2.4.1 Hierarquia de Classes
2.4.2 Instanciação
2.4.3 Classes Puras ou Abstratas
2.4.4 Notação Gráfica das Classes e dos Objetos
2.4.5 Um pouco de Prática – O Objeto Funcionário
2.4.6 Diagramas de Serviço
2.4.7 Como Usar os Símbolos
2.4.8 Um pouco mais de Prática
2.5 Persistência
2.6 Herança
2.6.1 Herança Simples
2.6.2 Herança Múltipla
3 Estruturas e Relacionamentos
3.1 Tipos de Estruturas e Relacionamentos
3.2 Estrutura Generalização – Especialização (GE)
3.3 Estrutura Todo – Parte (TP)
3.4 Conexões
3.4.1 Conexão de Ocorrência
3.4.2 Cardinalidade
3.4.3 Conexão de Mensagem
3.4.4 Um Pouco Mais de Prática
3.5 Polimorfismo
3.6 Métodos Herdados
3.6.1 Métodos Polimórficos
3.6.2 Um Pouco de Prática
3.6.3 Assuntos
3.6.4 Um Pouco de Prática
4 Modelagem de um Sistema Orientado a Objetos
4.1 O Objeto como Foco da Análise
4.2 O Processo da Análise Orientada a Objetos
4.2.1 Considerações Iniciais
4.3 Identificar as Classes e os Objetos
4.4 Identificar as Estruturas e os Relacionamentos
4.5 Identificar os Atributos e os Métodos Importantes
4.6 Novos Objetos
4.7 O Sistema Completo
5 Demonstração da Teoria
5.1 Introdução
5.2 As Classes e os Objetos
5.2.1 Os Métodos
5.2.2 Exemplo: O Objeto Média
5.3 A Herança e a Especialização
5.4 O Polimorfismo
5.5 A Estrutura Todo-Parte
5.6 A Conexão de Ocorrência
6 Vantagens da Orientação a Objetos
6.1 Unificação entre Dados e Processos
6.2 Consistência entre Análise e Desenvolvimento
6.3 Reutilização e Aumento da Produtividade
6.4 Multidesenvolvimento
6.5 Facilidades em Manutenção
Referências
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Malcon Anderson Tafner
Formou-se, em 1987, técnico em Processamento de Dados pela ETEVI (Escola Técnica do Vale do Itajaí).
Em 1993, concluiu o curso de Bacharelado em Ciências da Computação pela FURB e, em 1996, obteve o título de Mestre em Engenharia da Produção (área de Inteligência Artificial Aplicada) pela UFSC. Na mesma universidade, defendeu Doutorado em 1999. Atualmente, é diretor de pós-graduação no ICPG (Instituto Catarinense de Pós-Graduação) e diretor geral da ASSEVIM (Associação Educacional do Vale do Itajaí Mirim).
Carlos Henrique Correia
Concluiu o curso técnico em Processamento de Dados pela ETEVI em 1988, seguindo carreira de desenvolvedor de software, professor no ensino técnico profissionalizante e coordenador em cursos de informática do SENAC e do ICPG. Utiliza a orientação a objetos desde 1991, desenvolvendo seu trabalho em diversas empresas. Possui Bacharelado em Ciências da Computação e Mestrado em Administração, ambos pela FURB, além de Especialização em Desenvolvimento de Aplicações Web. Tem experiência na área de Ciências da Computação, com ênfase em Metodologia e Técnicas da Computação.
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